A Escola de Meninas. A escola era muito boa, mas era diferente de hoje.Tinha salas para meninos e outra para as meninas, não podia ser mista. Os meninos tinham outra escola, mas como as das meninas eram muito grande sobrou espaço para eles ficarem lá, só que em salas separadas. Os adultos também estudavam lá só a noite a hora que saíssem da fábrica .
Vista do Armazém
REVITALIZAÇÃO, O projeto de construção da vila,localizada nas proximidades da atual Av.Celso Garcia, teve início em 1912 e foi encomendado ao arquiteto francês Pedarrieux.
Desde a década de 90, a Vila Maria Zélia está tombada pelo Condephat, e hoje a batalha dos moradores é pela revitalização das ares em ruínas, pertencentes ao INSS.Eles querem transformar locais como o armazém, por exemplo, em oficinas culturais e de atividades para a turma da 3ª idade.Outra proposta em pauta é a mudança do nome das ruas,para homenagear pessoas e famílias que fazem, ou fizeram, parte da história do local.
Em meados de 1996 um grupo de moradores criou uma comissão, independente a Sociedade Amigos e iniciou um trabalho exclusivo para a Vila, voltado para a segurança e a conservação.A instalação de uma cancela com segurança 24 horas passamos a reivindicar junto aos órgãos públicos a revitalização dos prédios do INSS abandonados e em péssimas condições de conservação. A Sociedade atualmente mantém um quadro de funcionários responsáveis pela manutenção da área comum da vila e da área de lazer.
Vista doColégio, só ruínas Uma São Paulo calma e gentil ainda resiste na Vila Maria Zélia, a primeira sensação é de estar num lugar muito distante de São Paulo.Pelo menos da São Paulo tumultuada e barulhenta da maior parte dos paulistanos.Lá, o ambiente é de cortesia e de culto a memória de tudo aquilo que representou a Vila Maria Zélia para a história da cidade.Primeira vila operária da capital,fundada em 1917 pelo empresário Jorge Street no atual bairro do Belenzinho, na zona leste, a Maria Zélia é formada hoje por 180 casas, uma igreja, um centro de lazer e quatro prédios abandonados: dois colégios e dois armazéns, além de duas outras construções menores também inutilizadas.A revitalização desses prédios é o mais forte desejo de ano novo dos moradores da Vila Maria Zélia. |
Vista doColégio
Os prédios em questão são peça fundamental na memória dos moradores da Maria Zélia.Um dos armazéns,por exemplo., abrigava o salão de baile " com orquestra onde a aposentada Aydée Pietrobon 68 anos,dançava boleros com os rapazes da vila nas matinés e nos bailes adultos sempre que conseguia driblar a vigilância do pai. "Os bailes eram sempre aos domingos. A orquestra era linda", diz.O salão de baile era palco dos principais acontecimentos sociais da vila,podendo ser alugado para festas e casamentos.O clube Maria Zélia também era um espaço muito disputado entre as opções de lazer da vila.
Ruínas do antigo Grupo Escolar
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Os quatros principais prédios abandonados na Vila Maria Zélia são fachadas com portas trancadas e cheias de ruínas em seu interior.Os únicos eventuais frequentadores dessas áreas são crianças em momento de total distração dos pais,correndo o risco de se machucar em meio aos escombros como até mesmo máquinas de costurar sapatos abandonadas. |
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